quarta-feira, 12 de outubro de 2016

UMA GRANDE CAÇADA COM OS GUARDIÕES DA JÂNGAL



 Quando a Bandeira Nacional começou a subir na manhã de 8 de outubro de 2016, no campo do Mangueiral do 19ºBC, no Cabula, às 09:00 horas, para comemorar os 100 anos do Ramo Lobinho, tudo estava pronto para que mais de 100 lobinhos pudessem viver uma grande aventura preparada pela coordenadora, Akelá Zeu, pelo Sgto. Sílvio Alcir, sua equipe de adolescentes de Projeto  Segundo Tempo do Exército. Pelas equipes de cada base de atividades, já toda montada para receber as Alcateias levadas por seus guias e cuidadores, escotistas do ramo lobinhos; pela equipe do dirigente escoteiro Agnaldo Sousa no apoio geral; pela equipe do escotista Jonaldo, Tatiane Liryo, José Carlos, no som e áudio-visual, pela equipe da chefe Bárbara, no preparo e serviço das refeições; pela chefe Rafaela e Sandro na equipe de primeiros socorros e saúde;Pela equipe de Barbara Janaina e Chefe Jamile, na distribuição de água, e pelos convidados para ações especiais durante a Grande Caçada.


Assim, quando as alcateias foram formadas no Grande Jogo de Integração e receberam seus lenços coloridos, seus crachás, seus totens de alcateia, seus lideres adultos, a caçada começou...

       Foram muitas e diversas atividades, criadas pela equipe de cada base, e os lobinhos viveram, viram, colaboraram, se desafiaram nas alturas, de olhos vendados, na corrida, na pontaria, na motricidade com trabalhos manuais, com água, com bolas, com os sonhos dos Guardiães da Jângal para que eles não apenas sobrevivessem, mas se divertissem e fossem felizes na companhia de outros e muitos lobinhos.


E chegou a Flor Vermelha, forte e quente trazendo o medo, mas depois controlada, cultivando a união e a dependência do eu pelo nós e do nós pelo eu, pois falavam a mesma linguagem. E o chefe Ricardo conduziu o Povo Livre ao redor do calor, para que o medo desse lugar à alegria e à criatividade de cada alcateia. E foi assim que tudo se transformou em História e no telão ao ar livre o Fundador Robert Baden Powell passou "no escurinho do cinema" com seus primeiros lobinhos, em 1916, com os primeiros livros e os primeiros distintivos. Mas não teve pipoca, teve pastel, quando ainda estavam encantados com o Fogo, com a história que passou na tela e da qual passavam a fazer parte, pois seus nomes estariam no relatório deste encontro "divino e maravilhoso."


A noite prosseguiu com dilemas e alcateias dormiram nas barracas de 20 praças e outras no ginásio de esportes, todos com o olhar atento e cuidadoso dos soldados, cujo líder parecia estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo; e dos chefes de alcateia.  O sol raiou com a certeza de mais um dia de caça e depois do café, a Base dos Bandar-log, com seus cinco segmentos desafiantes: o Intelectual e Afetivo próximo do Físico... Uma trilha e encontravam o desafio Social e Espiritual, seguido pelo Caráter e culminando com a superação do medo e andar sem chão, no alto, numa relação consigo mesmo para seguir em frente e conquistar seu espaço no mundo. Com muito sol e pouca água, eles foram maravilhosos, numa idade tão tenra ainda, como se cantassem "Temos, 7, 8, 9 e 10 anos, a caçada é nossa vamos conseguir..."

E o enorme bolo dos 100 anos do Lobismo subiu a ladeira na trilha nas mãos de três jovens "soldados" e no meio de uma clareira cercada de árvores e mato foi cantado Parabéns pra Você e todos sopraram a vela com o número 100, e comeram o bolo e receberam a sacola cheia de brindes e os trabalhos manuais que fizeram nas bases, e o distintivo da atividade e a camisa da Grande Caçada III e os sorrisos e abraços de tantos adultos jovens e maduros que conviveram com eles por dois dias. E cantaram mais com o chefe Ricardo e sorriram mais com a Akelá Zéu.

Depois do almoço, o encerramento. Muitos momentos de muita emoção. Muitos agradecimentos. Obrigado dirigente regional Petronílio pela confiança, mais uma vez. Muita vontade de que não acabasse naquele domingo, 9 de outubro de 2016, A GRANDE CAÇADA III. Sentada na arquibancada vazia naquele ginásio imenso, a Akelá Zéu pensou: "Que coisa boa fizemos aqui! Obrigado Baloo! Obrigado Bagheera! Obrigado Kaa! Obrigado Hathi! Obrigado Chil! Obrigado Lobo Gris! Obrigado Mang! Obrigado Rahsha! Obrigado Kotick! Obrigado Ikki! Obrigado Rikki-tikki-tavi! Obrigado a vocês Bandar-log, pois provocaram o chefe Miro que trouxe base com muitos escotistas, cheia de desafios, para que os lobinhos não conversem com vocês, que vivem nas árvores chamando a atenção, não sejam iguais a vocês e fujam das más companhias. Os lobinhos tem uma Promessa e uma Lei. Obrigado Baden Powell! Obrigado Agnes Baden Powell! Obrigado Olave Baden Powell! Melhor Possível! E Akelá desceu da Roca do Conselho e seguiu sozinho, o Lobo Solitário.




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